quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Ana Borges

 
O meu nome é Ana e tenho 25 anos. Desde muito cedo que sinto uma paixão pelos animais. Lembro-me que, aos 5 anos tentava salvar todos os caracóis que encontrava assim que soube que a minha vizinha gostava de os apanhar para comer. Contudo, foi só com 15 anos que dei o passo rumo ao vegetarianismo. No início muita gente não levou a sério pois quem me conhecia sabia que eu gostava mesmo de carne. E gosto do sabor da carne. Mas felizmente, para mim e para os animais, percebi o que significava ter um pedaço de carne no meu prato. Calculei as minhas prioridades e por muito que gostasse do sabor da carne, decidi que o meu paladar, não era, nem nunca podia ser, mais importante do que a vida de um animal, e jamais poderia justificar o mal que lhes faziam. Os primeiros dias como vegetariana foram dos dias mais felizes da minha vida, sentia-me maravilhosamente bem, como que se tivessem tirado um peso de cima dos meus ombros. Não sentia a consciência pesada e tinha a certeza absoluta que tinha tomado a decisão correcta e que nunca iria mudar. Hoje em dia vivo cada vez mais próxima do veganismo.
Para além da vertente alimentar, talvez deva admitir dois ódios de estimação: as touradas e o abandono de animais. Defendo a causa animal em todos os lados e em todas as ocasiões, mas as touradas, talvez por serem, infelizmente, nossas e ainda legais, têm sido o foco do meu activismo. Relativamente aos animais abandonados posso dizer que já perdi a conta dos que tirei da rua. Não tenho nenhum canil ou gatil, mas a título pessoal e com ajuda de associações há muito que podemos fazer. Não há nada mais gratificante do que poder ajudar os outros.

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